sexta-feira, 22 de março de 2013

A Culpa é das Estrelas

John Green é um grande Filho da Mãe. O cara é um gênio, mas um grandessíssimo e genuíno Filho da Mãe. Ele é o autor de "A Culpa é das Estrelas"; que é aquele tipo de livro incrível, esmagador, depressivo e que dá vontade de ler e reler e reler e reler e reler. Eu o li em umas quatro horas, e GENTE, que livro incrível.

Eu sei, eu tô repetitiva. Então aqui vai um resumo com-o-mínimo-de -spoiler-possível:

Hazel é uma garota de dezesseis anos que sofre de um câncer terminal - "o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico". Ela é obrigada pela mãe a ir à um Grupo de Apoio a Crianças e lá conhece o Augustus - ou Gus - e a partir daí começa a viver uma das histórias de amor mais verdadeira, linda e triste que já li. Ela é uma paciente terminal de um câncer de pulmão - tem como eterno companheiro um tanque de oxigênio - e ele teve um osteossarcoma e utiliza uma prótese no lugar de uma das pernas. Juntos eles conversam abertamente sobre a vida, o câncer e seus medos; um quer deixar sua marca e a outra não quer causar estragos quando se for. Faço também uma menção honrosa ao Isaac, que foi quem levou o Augustus para o grupo. O pobre coitado acaba cego e sem namorada, mas acredito que todos os leitores o guardaram em um lugar especial no coração.
Não vou falar da história em si mais por que vou acabar falando das piores (ou melhores) partes. Ele não é aquele livro mórbido de histórias de quem tem câncer, inclusive eu o descreveria como uma comédia melancólica - eu gostaria de ter sido amiga dos três que citei ali em cima, eles sempre têm diálogos cheios de humor, ironia e sinceridade. Esse livro contou um lado da história real do câncer, as vezes não se está no 80%, mas sim no 20%.
Ah, quem ler vai precisar de um rolo de papel higiênico. A dose de tristeza vem em dobro do que da de "engraçadez" (ok, não sei se é por star escrevendo isso as 5:42 da manhã ou por que não existe o equivalente substantivo para engraçado). Juro que chorei da metade até o fim do livro, mas não esqueçam que eu sou problemática. Mas vocês vão chorar, qualquer um que não tenha um coração de pedra deve chorar.
Eu só queria encontrar esse maldito John Green. Dar um abraço nele, dizer que eu o amo e ao mesmo tempo enchê-lo de porrada.
Maldito incrível escritor. Vá arder no inferno, seu lindo.

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